Poetas amazônicos. Efêmeros convidados

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Vida passante

Passa… tudo passa
Passa como se estivesse vindo
Em seguida flui e some

Passa… tudo passa
Passam vidas morrendo nas lembranças
Passa o tempo empalidecido nas ruínas

Estamos a passar
Sempre a passar
A vida é um acontecimento
Nós… efêmeros convidados.

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De Edwaldo Campos, poeta amazônico nascido em Alenquer e “naturalizado” santareno. Morreu na semana passada aos 63 anos.

Leia também dele:
Amor-paixão.
Ângela.
Morte de Joana.
Galanteio noturno em bar de praia.
Teu andar.
Lábios.
Cantigas de ninar para noite dormir.
Se por acaso.
Dormindo no cajueiro.


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2 Responses to Poetas amazônicos. Efêmeros convidados

  • Pobetinha PANGA, estou desde que partiste para a vida eterna, tentando escrever alguma coisa. dedilho as teclas do computador e me vejo em um amaranhado de palavras que partem do nada á lugar nenhum. reli seus poemas e francamente não entendo o por que de atitude tão extrema. é difícil entender que uma pessôa impar como você, tão cheio de amor no coração, atentasse contra a própria vida. ainda não será desta vez que terminarei este texto, mais uma vez as palavras fogem, há estas malditas palavras, estas mesmas que você tão facilmente escrevia para expressar o amor sublime amor em suas poesias. recuso-me a aceitar esta triste realidade de que não mais nos brindará com sua presença física entre nós. ficará a tua poesia, a tua essência. logo tentarei escrever de novo sobre você meu primo, e peço pelo amor de deus que venhas em meu sonho e me mostre o caminho mágico que envereda a estrada dos grandes poetas, caminho este que só você conhece.

  • Quando tomarmos consciência, que somos efêmeros convidados da vida, talvez o mundo fique melhor!!!!

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